terça-feira, 6 de novembro de 2007

Anatomia no Século XX

As contribuições para a ciência anatômica durante o século XX não foram tão surpreendentes quanto o eram na época em que pouco se conhecia sobre a estrutura do corpo. O estudo da anatomia se desenvolveu cada vez mais através de especializações, e a pesquisa se tornou mais detalhada e mais complexa.
Uma inovação que ganhou impulso no início do século XX, foi a simplificação e padronização da nomenclatura. Por causa da proliferação da literatura científica no final do século XIX, mais de trinta mil termos para estruturas do corpo humano estavam registrados, muitos dos quais eram reduntantes. Em 1.895, em uma tentativa para reduzir a confusão, a Sociedade Anatômica Alemã compilou uma lista de aproximadamente 500 termos chamada de Basle Nomina Anatômica (BNA). Os termos desta lista foram aprovados universalmente para uso nas salas de aula e nas publicações.
Outras conferências sobre nomenclatura foram realizadas ao longo do século, nos Congressos Internacionais de Anatomia. No Sétimo Congresso Internacional na Cidade de Nova York em 1960, tomou-se a resolução de eliminar todos os epônimos (estruturas com nomes de cientistas) da terminologia da anatomia humana e substitui-los por nomes descritivos. Estruturas como o ducto de Stensen eo o ducto de Whartson, por exemplo, são agora corretamente chamados de ducto parótideo e ducto submandibular, respectivamente.
Como os epônimos estão tão enraizados, porém, será extremamente difícil eliminar todos eles da terminologia anatômica. Mas pelo menos, há uma tendência para a simplificação descritiva.
Em resposta ao avanço da tecnologia e da profundidade do conhecimento do século XX, novas disciplinas e novas especialidades surgiram na ciência da anatomia humana na tentativa de classificar e usar o conhecimento novo. As técnicas de tais disciplinas afins como química, física, eletrônica, matemática, e informática foram incorporadas na produção de pesquisas.
Há várias divisões bem definidas de anatomia humana. A mais antiga, claro, é a anatomia macroscópica, que é o estudo das estruturas do corpo que põem ser observadas a olho nu.
Também a anatomia de superfície que visa identificar superficialmente através de pontos de reparos do corpo as estruturas que podem ser observadas sob a pele ou podem ser palpadas.

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