terça-feira, 6 de novembro de 2007

Anatomia no Século XVII e XVIII

Durante os séculos XVII e XVIII ,a anatomia atingiu uma aceitação inigualável. Em alguns aspectos, assumiu também uma qualidade um pouco teatral. Anfiteatros primorosos eram construídos em várias partes da Europa para demonstrações públicas de dissecações humanas. Ingressos de admissão eram vendidos a preços exorbitantes, e as dissecções eram executadas por anatomistas elegantemente vestidos e que também eram esplêndidos oradores. Os cadáveres eram, em geral, de prisioneiros executados e as exibições eram marcadas durante o tempo frio por causa da natureza perecível do cadáveres.
Felizmente, também existiam anatomistas sérios, cientistas notáveis que fizeram significantes contribuições durante este período. Duas das contribuições mais importantes foram a explicação da circulação sangüínea e o desenvolvimento do microscópio.

Harvey

Em 1.628, o médico inglês William Harvey (1578 – 1657) publicou sua obra pioneira sobre o Movimento do Coração e do Sangue nos Animais.
Não apenas fez esta pesquisa brilhante provando a circulação contínua do sangue contido no interior de artérias e veias, como também demonstrou um exemplo clássico do método científico de investigação.
Harvey foi criticado severamente por sua ruptura com a filosofia Galênica. A Controvérsia sobre a circulação do sangue perdurou durante 20 anos, até que outors anatomistas finalmente repetissem as experiências de Harvey e concordaddem com sua descoberta.

Leeuwenhoek

Antoni van Leeuwenhoek (1632 – 1723) era um óptico holandês e polidor de lentes que aperfeiçoou o microscópio alcançando uma ampliação de 270 vezes. Suas muitas contribuições incluíram o desenvolvimento de técnicas para examinar tecidos e descrições de células sanguíneas, músculos esqueléticos e a lente do olho. Embora fosse o primeiro a descrever os espermatozóides com precisão, Leeuwenhoek não entendeu o papel deles na fertilização. De certo modo, ele pensou que um espermatozóide contivesse um ser humano em miniatura e o chamou de homúnculo.
O desenvolvimento do microscópio acrescentou uma dimensão inteiramente nova para a anatomia e conseqüentemente conduziu às explicações das funções do corpo e a um inestimável valor da etiologia de muitas doenças e assim, descobrir suas curas.

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